Trago
mais uma de minhas habilidades para esse meu novo espaço (meu blog), sou
apaixonada pela vida, por conhecer coisas, pesquisar, e quando me interesso por
algo, quero entender, produzir.
Nesses
últimos tempos ganhei uma importante ferramenta (meu computador) para
pesquisar, rever assuntos, e continuar evoluindo na “Faculdade da Vida” (como
costumo dizer). E agora com o “progresso e a tecnologia” (como brinco com meu
neto), venho postar para vocês algumas experiências.
Hoje
é dia da história da Boneca Nega Maluca; costuro bonecas e acabei fazendo uma
Nega Maluca que se tornou “A Nega da Família”, participando das festas trazendo
a riqueza de nossa cultura e muita diversão e alegria para nossas reuniões
familiares.
Eu e minha boneca grande.
A
História do Samba “Nega Maluca”.
A
música Nega Maluca, de Evaldo Ruy e Fernando Lobo, foi a inspiradora de uma
famosa fantasia de carnaval homônima.
O samba foi um grande sucesso no carnaval de 1950 e, além de servir de mote para uma fantasia de Nega Maluca, tem uma história bastante interessante na sua gênese:
O samba foi um grande sucesso no carnaval de 1950 e, além de servir de mote para uma fantasia de Nega Maluca, tem uma história bastante interessante na sua gênese:
Evaldo Ruy (esquerda), certa vez, contou ao seu velho amigo
Fernando Lobo (direita) , uma cena que presenciou em um bar: uma crioula
insistia em entregar uma criança a um freqüentador do recinto alegando que o
filho era dele. O rapaz, que estava jogando sinuca com colegas, se recusava a
receber a criança repetindo, insistentemente, que o filho não era dele.
A história foi relatada por Fernando Lobo, em seu livro “À
mesa do Vilarino, (páginas 87 e 88). No livro, o compositor detalha que Evaldo
Ruy, ao ver a cena, falou para ele que ficara com o estribilho na cabeça e
cantarolou o refrão:
Tava jogando
sinuca,
Uma nega maluca, me apareceu,
Vinha com um filho no colo,
E dizia pro povo, que o filho era meu.
Depois desta conversa os dois foram ao Vilarino e, no caminho, Fernando criou a segunda parte:
...Há tanta gente no mundo,
Mas meu azar é profundo,
Veja você meu irmão,
A bomba, estourou na minha mão...
Era dia de inspiração e Ruy complementou no mesmo momento:
...Tudo acontece comigo,
Eu que nem sou do amor...
Até parece castigo,
Ou então influencia da cor!...
Uma nega maluca, me apareceu,
Vinha com um filho no colo,
E dizia pro povo, que o filho era meu.
Depois desta conversa os dois foram ao Vilarino e, no caminho, Fernando criou a segunda parte:
...Há tanta gente no mundo,
Mas meu azar é profundo,
Veja você meu irmão,
A bomba, estourou na minha mão...
Era dia de inspiração e Ruy complementou no mesmo momento:
...Tudo acontece comigo,
Eu que nem sou do amor...
Até parece castigo,
Ou então influencia da cor!...
Estava,
ali, criado um dos maiores sucessos do carnaval de 1950. Posteriormente um dos
donos da “A Exposição”, uma loja popular da época, propôs que Fernando Lobo
criasse uma fantasia utilizando os argumentos da música. Fernando lembrou-se da
personagem Topsy de “A Cabana do Pai Tomás” e desenhou a sua versão da fantasia
da nega maluca: um vestido vermelho, com bolas brancas, que poderia ser
completado com uma carapinha com tranças e laços vermelhos na ponta, o rosto
pintado de preto, meias pretas e sapatos baixos. A fantasia exposta na vitrine
da loja foi um estrondoso sucesso de vendas e, até hoje, é um dos símbolos do
carnaval.
Comento: Fernando Lobo conta no seu livro que,
curiosamente, a primeira versão da música foi feita em ritmo de baião e
oferecida a Luiz Gonzaga, mas o Rei do Baião não se interessou em gravar.
A música foi para a gaveta e, tempos depois, em um
encontro casual com Francisco Alves, a dupla apresentou a música ao Rei da Voz
que gostou, mas sugeriu que o ritmo fosse alterado para samba, alegou, se
desculpando, que o repertório do seu disco estava fechado e que não iria ser
possível gravar no momento.
Depois do insucesso com Francisco Alves, os dois
grandes compositores foram falar com Linda Batista, que fazia um show no Vogue.
A cantora ficou entusiasmada com o samba e resolveu gravar já no dia seguinte. A música ainda viria a ser gravada
por muita gente, até Amália Rodrigues, a Rainha do Fado, gravou o samba.
Aguardem que vem
por aí mais bonecas....
Olá Biga, vc poderia me passar o preço da sua boneca por e-mail? caso vc faça para vender, é claro!! andrea.f.fagundes@hotmail.com Obrigada
ResponderExcluirOLá, inspirada na sua fiz uma nega maluca pra mim. Parabéns!
ResponderExcluirBom dia. Quero fazer uma personagem estilizada nos anos 70/80 da Nega maluca, aceira sugestões... Obrigada
ResponderExcluir*aceito sugestões...
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